Ministério Público denuncia homem que matou biomédica em Ibirité

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia contra um homem de 42 anos, acusado de matar a ex-mulher com golpes de canivete em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com as investigações, o homem não aceitava o fim do relacionamento.

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Ele também foi denunciado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, com a numeração raspada. Conforme narrado na denúncia, na tarde do dia 10 de março deste ano o homem foi até o local de trabalho da mulher e a atacou com golpes de canivete.

Policiais foram até o local e o prenderam em flagrante. Posteriormente, em busca realizada na casa do denunciado, localizaram arma de fogo de uso restrito com a numeração raspada e munições.

Na denúncia, o promotor de Justiça Eduardo Almeida da Silva ressalta que o denunciado matou a vítima por razões da condição do sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar, e que o feminicídio foi cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi surpreendida no ambiente de trabalho.

Investigação

Segundo o delegado Wellington Faria, responsável pela Delegacia de Homicídios de Ibirité, o casal mantinha um relacionamento conturbado há 13 anos. “A relação sempre foi marcada por episódios de violência. Ela era constantemente agredida. Inclusive, ele já tinha sido preso em flagrante por violência doméstica contra ela em dezembro de 2024, mas foi solto dois dias depois”, relata.

Testemunhas contaram à polícia que ouviram uma briga na noite do crime. A vítima foi encontrada morta dentro do quarto por familiares, após insistência da mãe do suspeito para abrir a porta.

“Quando nossa equipe chegou ao local, a vítima estava deitada em um colchão, coberta com um lençol, com exceção do rosto. A perícia constatou lesões na face e em outras partes do corpo. A necropsia confirmou que ela foi morta por esganadura”, explica.

A investigação aponta que, após o crime, o suspeito tentou limpar a cena e disfarçar a morte. “Foram encontradas roupas sujas de sangue, pinos de cocaína e um pano ensanguentado em uma sacola. Ele trocou a roupa da vítima e tentou fazer parecer uma morte natural”, completa o delegado.

O suspeito foi preso preventivamente no dia 30 de março, em Ibirité, após se entregar para a polícia. Em depoimento, ele admitiu ter agredido a companheira, mas alegou não se lembrar de tê-la esganado por estar sob efeito de álcool e drogas.

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