Cuidado! Novo golpe do falso fornecedor faz vítimas no Pix e cartão — saiba como se proteger!

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Um novo golpe está se espalhando pelas plataformas digitais brasileiras, causando prejuízos significativos para consumidores e pequenos empreendedores: trata-se do golpe do falso fornecedor, uma prática que vem ganhando força especialmente em redes sociais e marketplaces. O alerta foi feito recentemente pelo Itaú Unibanco, que identificou um crescimento preocupante no número de vítimas, principalmente por pix.

A fraude se baseia em uma estratégia engenhosa: o golpista se apresenta como um fornecedor confiável, geralmente com preços atrativos e abordagem profissional. Mas na hora do pagamento, os valores cobrados são muito superiores ao combinado — e, muitas vezes, a vítima só percebe quando o dinheiro já foi transferido via Pix ou cobrado no cartão de crédito.

Segundo Richard Bento, superintendente de Segurança Corporativa do Itaú, o público mais afetado são pessoas físicas e microempreendedores, justamente por buscarem soluções rápidas e acessíveis para demandas do dia a dia.

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Como o golpe do falso fornecedor é aplicado?

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Imagem: rafapress/shutterstock.com

Tudo começa com um anúncio aparentemente legítimo

A fraude começa com a publicação de anúncios chamativos em redes sociais ou sites de vendas. Os produtos ou serviços oferecidos geralmente têm preços competitivos e um discurso convincente de profissionalismo. Após o primeiro contato, o golpista conduz a negociação de forma convincente, passando segurança à vítima.

No momento da transação, no entanto, o que parecia seguro se transforma em armadilha. O valor cobrado via Pix ou maquininha de cartão é diferente — e superior — ao combinado. Às vezes, os criminosos enviam chaves Pix falsas ou maquininhas adulteradas. Como muitas vítimas não conferem os dados antes de concluir a operação, o golpe se concretiza.

“É necessário sempre avaliar o histórico do fornecedor para evitar prejuízos. (…) Os golpistas são engenhosos e estão sempre à espreita, buscando oportunidades para captar vítimas”, alertou Richard Bento.


R$ 10 bilhões em perdas: o retrato da fraude no Brasil

Prejuízos crescem em 2024 e exigem mais atenção dos usuários

Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelam a gravidade do problema: R$ 10,1 bilhões foram perdidos em golpes bancários apenas em 2024 — um aumento de 17% em relação a 2023. A facilidade de acesso a ferramentas digitais e a sofisticação dos criminosos são fatores que explicam essa alta preocupante.


Como se proteger do golpe do falso fornecedor

Recomendações do Itaú para evitar prejuízos

O Itaú Unibanco divulgou uma série de recomendações para ajudar os consumidores a evitarem esse tipo de golpe. A seguir, os principais cuidados que devem ser tomados:

1. Pesquise antes de contratar

  • Verifique avaliações e comentários sobre o fornecedor em plataformas confiáveis.
  • Consulte o CNPJ no site da Receita Federal para garantir que a empresa está regularizada.
  • Prefira fornecedores com presença consolidada no mercado.

2. Atenção à forma de pagamento

  • Nunca entregue o cartão físico ao prestador. Utilize pagamento por aproximação ou carteiras digitais.
  • Confira o valor e nome no visor da maquininha antes de autorizar a transação.
  • Em caso de pagamento por Pix, verifique o nome do beneficiário e o valor digitado antes de concluir.

3. Desconfie de urgência e pressão

  • Golpistas costumam usar pressa e urgência como ferramenta para enganar.
  • Se o fornecedor insistir em uma decisão imediata, redobre a atenção.

Outros golpes bancários comuns em 2024

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Imagem: 8photo – Freepik

Além do falso fornecedor, veja outras armadilhas que fazem vítimas diariamente

O golpe do falso fornecedor é apenas um entre muitos. Veja abaixo outras fraudes que também têm sido registradas:

Falsos funcionários de banco

Criminosos se passam por atendentes ou gerentes e entram em contato por telefone, e-mail ou SMS pedindo confirmação de dados ou senhas. Nenhum banco pede informações pessoais por esses canais.

Falso entregador

Um esquema comum envolve um suposto entregador que busca um cartão supostamente bloqueado ou com problemas, levando o objeto para ser clonado.

Boletos falsos por WhatsApp

Boletos enviados por aplicativos de mensagens podem ser adulterados. Antes de pagar, verifique se o nome da empresa e o CNPJ correspondem ao original.


O que fazer se você for vítima de um golpe?

Se perceber que caiu em um golpe, é essencial agir rápido:

  • Comunique imediatamente seu banco. Em muitos casos, é possível tentar o estorno da transação.
  • Registre um boletim de ocorrência. Isso ajuda na investigação e também é necessário para ações judiciais.
  • Informe o Procon e, se possível, divulgue o caso nas redes para alertar outras pessoas.

Conclusão: atenção é a melhor defesa

Com a digitalização das relações comerciais, os golpes também se modernizaram. Em tempos em que transações por Pix e cartão são tão comuns quanto rápidas, verificar os detalhes de cada operação é essencial. A promessa de um bom negócio não pode superar a cautela.

Desconfie, pesquise, verifique os dados — e nunca confirme uma transação sem ter certeza de que o valor e o destinatário estão corretos. Em um ambiente onde os golpistas estão cada vez mais sofisticados, a informação e a atenção seguem como as melhores aliadas do consumidor.

Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

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