Mulher com transtornos psiquiátricos desaparece em BH; família busca por informações

A psicóloga Susiane Chaves Cerqueira, de 53 anos, está desaparecida desde o último domingo (6), em Belo Horizonte. Ela foi vista pela última vez por volta das 18h30, saindo de casa no bairro Cidade Jardim, na região centro-sul da capital, nas proximidades do hotel Hilton Garden. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ela deixou a residência vestindo uma camisa azul clara de manga curta, uma calça jeans cortada até o joelho, chinelos e carregava uma sacola amarela.

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Antes de sair, Susiane deixou dois bilhetes: um para a mãe, Maria do Socorro Chaves Cerqueira, de 79 anos, e outro para o filho, Pedro Chaves Cerqueira Viana, de 27 anos, informando que “estaria indo embora”. Ela deixou todos os seus pertences para trás, incluindo roupas, celular e carteira. A família registrou um boletim de ocorrência e segue em busca de informações sobre o paradeiro dela.

Susiane é formada em Psicologia, possui mestrado e atuou como professora na UNIPAC (Centro Universitário Presidente Antônio Carlos), em Teófilo Otoni, no interior do estado. Durante anos, trabalhou em um consultório próprio na cidade e escreveu uma coluna sobre saúde mental em uma revista local. Após o divórcio com o ex-marido, Marcelo Gonçalves Viana, de 50 anos, policial rodoviário federal, entre 2019 e 2020, ela passou a viver sozinha em uma área mais isolada de Teófilo Otoni.

Mesmo após a mudança dos filhos para a capital mineira em 2022, Susiane optou por permanecer na cidade, trabalhando com atendimentos psicológicos virtuais. Com o tempo, começou a apresentar sinais de instabilidade. Em 2023, a família soube que ela estava em situação de vulnerabilidade, pedindo comida nas ruas. Após uma intervenção, foi internada no hospital André Luiz em novembro do mesmo ano, onde permaneceu por cerca de um mês. Sem diagnóstico confirmado — já que se recusava a colaborar com a equipe médica —, ela recebeu alta, mas voltou a apresentar piora no estado de saúde mental nos meses seguintes.

Um dos filhos disponibilizou o telefone de contato para informações sobre o paradeiro de Susiane, pelo número (33) 98866-5900, Pedro Chaves. Também é possível entrar em contato com as autoridades pelo número 0800 2828 197 ou pelo Disque Denúncia Unificado, no 181.

Pessoas desaparecidas: o que fazer?

Se você está sem notícias de alguém do seu convívio, é possível registrar o desaparecimento na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, da Polícia Civil de Minas Gerais. Por lá, é necessário apresentar uma foto e documentação do ausente, caso existente, para início da busca.

Para comunicar o desaparecimento de alguém não é preciso esperar 24 horas. A orientação é procurar a delegacia de Polícia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência assim que a ausência incomum da pessoa for percebida.

Por exemplo, se a pessoa costuma chegar em um determinado horário e não apareceu e nem avisou sobre atraso, o boletim de ocorrência pode ser registrado.

Caso o desaparecido seja menor de idade, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.

Denúncias de desaparecimento também podem ser feitas por meio da Delegacia Virtual do Governo de Minas, disponível para computadores e celulares. Para realizar a ocorrência, é necessário que o desaparecimento tenha ocorrido em um prazo de até 30 dias.

Registros desta natureza também podem ser feitos por meio do aplicativo Sinesp Cidadão, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por lá, basta selecionar a opção “desaparecidos” e filtrar consulta por faixa etária, região, período de desaparecimento e nome do desaparecido clicando no ícone superior direito representado por três pontos e selecionar o “filtrar”.

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