Saiba quais foram as ruas, avenidas e rodovias de Brusque que mais registraram acidentes em 2024

A Secretaria de Trânsito e Mobilidade de Brusque (Setram) registrou 334 acidentes no ano passado. Apenas na rodovia Antônio Heil (SC-486) foram 22. Ela lidera o ranking de locais com os maiores registros. Os dados correspondem apenas aos acidentes atendidos pela Guarda de Trânsito de Brusque (GTB), ou seja, não correspondem a real quantidade de ocorrências.

Na sequência dos dados estão as ruas Azambuja e Santa Cruz, com nove e oito acidentes em cada. Depois a avenida Beira Rio, no bairro Santa Rita, com sete acidentes, e a rua Rodrigo Alves, com seis. Por fim está a rua Santos Dumont, com cinco registros.

Os acidentes na rodovia Antônio Heil aconteceram nos perímetros dos bairros Centro II (dez), Limoeiro (um), Nova Brasília (quatro) e Santa Terezinha (sete).

O secretário da pasta, Emerson Andrade, explica que a Antônio Heil se trata de uma via de ligação, que abrange o fluxo de veículos para o Litoral catarinense. Por ela ser pavimentada e duplicada, os motoristas a escolhem como trajeto para outras cidades da região, aumentando o número de veículos na mesma via.

“Os motoristas poderiam utilizar outras rotas como Canelinha, São João Batista ou mesmo a rodovia de Gaspar, que também liga à Itajaí, mas escolhem a Antônio Heil. Por ser uma via que possui a maior parte de veículos trafegando, ela é o local onde mais acidentes irão acontecer”, diz.

Segundo dados do do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina (Detran SC), Brusque registrou 4.583 acidentes de trânsito em 2024, o maior número desde 2019, superando o recorde anterior de 2021, com 4.129 registros.

Bairros com mais acidentes

A Setram também possui a divisão dos acidentes por bairros. O jornal O Município compilou os dados e ranqueou os bairros que tiveram registros de mais de dez acidentes durante o ano.

O pódio é composto pelos bairros Centro (I e II), Jardim Maluche e Santa Teresinha. Somente no Centro, foram registrados 92 acidentes, sendo 48 no Centro I e 44 no Centro II. Já nos demais bairros constam 27 ocorrências.

Emerson também credita a maior incidência de acidentes na área central do município pela quantidade de veículos que trafegam pelas vias. A região é um ponto de encontro, seja em função do comércio ou do serviço público.

“A primeira semana do mês é muito movimentada, por conta do pagamento do salário. A probabilidade de acontecer um acidente é grande. O Observatório Nacional de Segurança Viária já afirma que 90% dos casos são causados por fatores humanos, seja uso do celular, falta de atenção por não dar a devida sinalização”, conta.

Na sequência estão os bairros Águas Claras (19), Santa Rita (18), Azambuja (17), São Luiz (16) e Steffen (14). Depois aparecem Dom Joaquim e Primeiro de Maio, ambos com 12, e Guarani, Nova Brasília e Rio Branco, todos com 11. Por fim está o Limeira, com dez acidentes registrados.

Diante desses números, a pasta intensifica a presença da GTB nos locais com maior aglomeração de veículos. Uma dificuldade é a falta de efetivo e a demanda que os agentes recebem.

Um caso que ele cita são as obras na avenida Primeiro de Maio, que consomem praticamente todo o efeito de agentes da GTB. “Há um deslocamento de seis agentes por dia em pontos estratégicos para inibir a passagem de caminhões”, afirma.


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