
O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, reforça sua presença no mercado de ativos digitais ao incluir três novas criptomoedas — XRP, Solana (SOL) e USDC — à sua plataforma de investimentos.
O anúncio, feito no dia 22 de abril de 2025, marca uma nova etapa na estratégia de digitalização dos serviços financeiros da instituição.
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Oferta ampliada com entrada de XRP, Solana e USDC
Criptoativos agora acessíveis com aporte mínimo de R$10
A partir deste lançamento, clientes do Itaú podem adquirir XRP, SOL e USDC diretamente pelo aplicativo do banco, com aporte inicial de apenas R$10.
A taxa de negociação é fixa em 2,5% por transação, sem cobranças adicionais mensais ou tarifas pela venda dos ativos.
Prioridade à transparência e segurança
Segundo Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco, a decisão está alinhada com a crescente demanda por ativos digitais observada entre os clientes da instituição.
“Queremos que investir em cripto seja tão seguro e transparente quanto aplicar em qualquer outro produto financeiro tradicional”, disse o executivo.
Expansão iniciada com Bitcoin e Ethereum
De plataforma íon para todos os clientes
A entrada do Itaú no mercado de criptomoedas teve início em dezembro de 2023, quando o banco liberou a compra de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) para todos os clientes do aplicativo principal. Inicialmente, as negociações estavam restritas à plataforma de investimentos íon.
Estratégia de integração gradual
A ampliação para o app principal faz parte de uma estratégia gradual de integração dos ativos digitais à rotina bancária dos clientes, tornando o acesso às criptomoedas mais simples e intuitivo para o público tradicional.
Limitações atuais: sem transferência para carteiras externas
Autocustódia ainda indisponível
Apesar do avanço, o banco ainda não permite a transferência dos ativos adquiridos para carteiras digitais externas. Isso significa que os clientes não podem fazer a autocustódia de seus criptoativos, uma das principais demandas de usuários mais experientes do mercado cripto.
Novidades previstas para 2025
Para responder a essas demandas, o Itaú já testa funcionalidades que permitam a transferência de criptomoedas entre carteiras. O recurso “wallet in”, que permitirá receber ativos de carteiras externas, está previsto para ser lançado ainda em 2025. Já o “wallet out”, que possibilitará o envio dos ativos para carteiras fora do banco, ainda está em fase de estudo.
O papel do Itaú no ecossistema financeiro digital

Posição de liderança e inovação
A entrada do Itaú em ativos digitais sinaliza uma mudança importante na forma como instituições financeiras tradicionais veem o mercado cripto. A iniciativa também representa um passo estratégico para manter a liderança em um setor cada vez mais disputado por fintechs e startups.
Integração ao mercado regulado
Ao oferecer serviços de compra de criptomoedas com uma experiência regulada e segura, o banco contribui para a institucionalização dos ativos digitais no Brasil, colaborando com o ecossistema financeiro local.
Considerações finais
Com a inclusão de XRP, Solana e USDC em sua plataforma, o Itaú amplia significativamente o leque de opções para investidores que desejam diversificar seus portfólios com ativos digitais.
Ainda que algumas funcionalidades, como a transferência para carteiras externas, estejam em desenvolvimento, a iniciativa reforça o compromisso do banco com a inovação e com a construção de um ambiente seguro para o investimento em criptoativos no Brasil.