Prof Wilson Cabral (PDT) releva baixa pontuação em pesquisas de intenção de voto

Candidato à Prefeitura de São José dos Campos (SP) foi o quinto a participar da série de entrevistas ao vivo no Link Vanguarda. Prof Wilson Cabral (PDT), candidato à Prefeitura de São José dos Campos
Reprodução/TV Vanguarda
Em entrevista exibida no Link Vanguarda desta sexta-feira (27), o candidato à Prefeitura de São José dos Campos (SP), Prof Wilson Cabral (PDT), relevou a baixa pontuação que teve nas pesquisas de intenção de voto. Na mais recente feita pelo Ipec, o candidato teve 1%.
“Se contar a margem de erro a gente pode ter até 4%, então estamos dentro. E o convencimento está nas ruas. A gente está nas ruas, a gente conversa com a população. Não há nenhuma recepção ruim, ou seja, todos nos recebem muito bem. Por outro lado, a gente também está com a campanha digital e a interação tem sido intensa e sempre muito positiva. Acredito que isso vá se revelar nas urnas ou nas próximas pesquisas. Nós não estamos muito preocupados com isso, até porque as pesquisas estão tão estranhas”, disse.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
Prof Wilson Cabral (PDT) foi o quinto candidato à Prefeitura de São José dos Campos a participar da série de entrevistas ao vivo com candidatos ao cargo de prefeito da cidade no Link Vanguarda.
Conforme acordado e assinado pelos representantes dos candidatos, participam das entrevistas ao vivo os candidatos com 5% ou mais na pesquisa de intenção de voto do Ipec, mais recente, contratada pela Rede Vanguarda. Veja o calendário:
Segunda-feira (23) – Dr Elton (União)
Terça-feira (24) – Eduardo Cury (PL)
Quarta-feira (25) – Wagner Balieiro (PT)
Quinta-feira (26) – Anderson (PSD)
Prof Wilson Cabral (PDT) – sexta-feira (27) – e Toninho Ferreira (PSTU) – sábado (28) – participam em entrevistas gravadas.
Relação com a Câmara
Concorrendo em uma chapa pura pelo PDT, o candidato foi questionado sobre faria para ter apoio para aprovar projetos importantes na Câmara Municipal, já que isso depende da maioria dos vereadores.
“Não é que nós não conseguimos nos coligar, nós decidimos não nos coligar, porque tudo o que estava sendo colocado eram partidos que apoiavam uma coisa ou outra sem nenhuma organização interna e orientação interna. Isso gerou muitas incoerências. Então nós decidimos sair com chapa pura e manter uma coerência para tudo o que nós queríamos. Organizamos uma chapa pequena de vereadores, mas toda orgânica. Ninguém foi candidato a nada antes. Todos têm uma causa muito bem definida em prol da sociedade e da população. Isso está reverberando junto à população, que está entendendo esse recado. A gente acha que vai fazer bonito neste pleito”, disse.
Transporte público
Sobre transporte público, Wilson Cabral defendeu uma nova licitação e um remapeamento das linhas.
“A gente precisa de uma licitação. Isso tem que ser organizado o mais rápido possível. O problema mais sério do transporte coletivo de São José hoje é o tempo de deslocamento que a população passa nos ônibus – 1h30 em média para os setores mais periféricos. Quando a gente vai de um setor periférico para o outro lado da cidade se gasta até 2h ou 2h30, ou seja, quase 4h na ida e volta. Isso é muito tempo, é horrível. A gente precisa melhorar isso urgente. E não é com tarifa zero ou ônibus elétrico que a gente vai resolver isso. A gente resolve remapeando linhas, que estão desatualizadas. A gente vai resolver remapeando linhas, criando linhas periféricas entre bairros nos roteiros que tem mais fluxo. Isso traz até 50% de redução no tempo no transporte coletivo. Isso resolve de imediato a situação. E aí a gente projeta a inserção de ônibus elétricos, do VLT, e rearranja todo o sistema de transporte coletivo e de mobilidade urbana. A gente tem que pensar na mobilidade também. A gente tem que tirar carros das ruas, inserir modal ativo, a pé, bicicleta, melhorar o calçamento das ruas, inclusive para o transporte dos PCDs. Tem uma série de coisas a mudar”.
Linha Verde
O candidato ainda detalhou uma proposta para a Linha Verde.
“A linha verde foi estudada e já se mostrava que não era interessante porque não ia ter uma quantidade de usuários que justificasse essa demanda. Eu acho que a linha verde pode ser interessante se a gente mudar o referendo e passar a utilizá-la, por exemplo, com um VLT, um transporte que atraia o público a participar, com todo o contexto anexo à linha verde – uma grande ciclovia, com começo, meio e fim, que as pessoas saibam de onde estão saindo e para onde vão chegar, conectada ao Parque Tecnológico”.