Um celeiro de oportunidades em todas as regiões de Santa Catarina

Um celeiro de oportunidades em todas as regiões de Santa Catarina

Dyonatan Macalossi encontrou na indústria o alicerce para construir um futuro melhor – Foto: Matheus Nunes/Divulgação ND

A indústria catarinense é destaque nacional na geração de emprego e renda, mas também na construção de escadas para o desenvolvimento de carreiras profissionais. Quando entrou como servente de pedreiro em uma construtora no sul do estado, Dyonatan Macalossi nem imaginava quão promissores seriam os degraus construídos nesta jornada na indústria da construção civil. “Casa, carro, viagem e conforto”, comemora ao listar suas conquistas.

Um puxão de orelha do pai foi determinante nesta história. Braz Macalossi, experiente pedreiro, alertou o filho de que estava na hora de começar a trabalhar. Dyonatan tinha, na época, 16 anos. O adolescente seguiu o conselho e os passos do pai, iniciando sua formação profissional assistindo a vídeos na internet. Aos 22 anos, entrou para a faculdade de engenharia civil.

A qualificação impulsionou a carreira daquele jovem servente de pedreiro. Ele foi promovido várias vezes e definiu um objetivo claro para sua trajetória profissional. “Coloquei como meta sair da obra até os quarenta anos. Consegui atingir essa meta aos trinta”, comemora o agora engenheiro e gestor de obras em uma das empresas de referência no setor da construção em Criciúma.

O destino deu um empurrão e colocou pai e filho na mesma indústria. “Olha, a sensação é de orgulho, felicidade por ter um filho que se dedicou tanto a isso”, descreve o pai.

Dyonatan se tornou chefe do próprio pai. “Antes eu mandava, agora não posso mais mandar. Mas, de vez em quando, eu o levo lá para casa e dou um jeito”, brinca Braz.

Um celeiro de oportunidades em todas as regiões de Santa Catarina

Braz Macalossi (pai) e Dyonatan Macalossi (filho) trabalham juntos na indústria da construção civil – Foto: Matheus Nunes/Divulgação ND

Remuneração na indústria

O salário médio do trabalhador catarinense está entre os mais altos do Brasil. Dados consolidados pelo Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), a partir das informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2024) e do Ministério do Trabalho (2024), apontam que, em 2023, o trabalhador industrial no mercado formal de Santa Catarina recebeu, em média, R$ 3.350,25 por mês. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 3,4%.

As estatísticas compiladas pelo Observatório FIESC indicam ainda que 38,09% dos profissionais nos parques industriais catarinenses recebem entre dois e cinco salários mínimos. Os números mostram que o trabalhador pode ir além deste patamar na indústria catarinense, já que 32.558 trabalhadores das indústrias no estado conquistaram salários entre oito e 33 mil reais.

“Se for comparar com o que eu ganhava quando comecei a trabalhar como servente, o que ganho hoje deve ser cerca de quinze vezes mais, ou até mais”, confirma Dyonatan Macalossi.

Esse cenário é fruto do esforço diário dos trabalhadores e do empenho do setor industrial em qualificar sua mão de obra. “A nossa indústria de Santa Catarina é moderna e tecnológica, o que permite o crescimento profissional dos colaboradores. É um ambiente altamente tecnológico que oferece ótima remuneração”, destaca o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Um celeiro de oportunidades em todas as regiões de Santa Catarina

“Santa Catarina tem na indústria o seu grande vetor de desenvolvimento”. Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC – Foto: Matheus Nunes/Divulgação ND

Crescimento profissional

Histórias como a do engenheiro de Criciúma se espalham pelas indústrias em todas as regiões de Santa Catarina. “Eu fico muito feliz. Me dá um orgulho enorme. Eu digo para eles: quero que vocês ganhem o máximo de dinheiro possível, realizem tudo que almejam, e que a empresa seja o propulsor disso”, enfatiza Édio Castanhel Filho, empresário e diretor da Castanhel Construtora.

Esse é o espírito de crescimento mútuo que se constrói diariamente nas indústrias do estado. O setor é o berço do desenvolvimento de carreiras e da transformação da vida de 904.216 trabalhadores. Do chão de fábrica aos setores administrativos, oportunidade e reconhecimento caminham lado a lado nas indústrias catarinenses.

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“Prezo muito por ter os melhores colaboradores, dar as melhores oportunidades e os treinamentos necessários”. Édio Castanhel Filho, empresário e diretor da Construtora Castanhel – Foto: Matheus Nunes/Divulgação ND

Trabalhe na Indústria

Em 2021, a FIESC criou a plataforma Emprego Já para estimular o desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina. A ferramenta gratuita funciona como elo entre as empresas e as pessoas que buscam oportunidades no mercado de trabalho.

Empresários podem cadastrar as vagas disponíveis nas empresas e consultar os mais de 86 mil currículos ativos. Quem busca emprego também pode se cadastrar, sem qualquer custo, e acessar as vagas disponíveis. Para utilizar o sistema, basta acessar o site trabalhenaindustria.com.br.

A FIESC não faz a intermediação das contratações, a relação de interesse é feita diretamente entre as empresas e os candidatos.

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