Um bar verdadeiramente acolhedor em BH

Na nossa missão de visitar um bar por dia até o final do ano, me deparei com uma pérola da botecagem mineira. Um lugar simples, acolhedor e divertido. Em um primeiro olhar, parece um bar como todos os outros, mas acabou mexendo bastante comigo. Quero contar para vocês um pouco sobre o Espetinho Boca Preta: Um pequeno bar no Vista Alegre.

Para começar, estamos falando de um negócio familiar. O bar é comandado pelo Elias, mais conhecido como Fi. Estão com ele sua irmã Paty, que comanda a cozinha, e seu filho Armando, conhecido também como fi do Fi (Complexo). O bar existe há cerca de 10 anos e tem uma legião de fãs. Nossa resenha do lugar teve mais comentários que o normal para um post nosso. E não houve uma crítica sequer entre elas. É impressionante: Quem vai, gosta. De fato é um bar verdadeiramente acolhedor.

Outra característica muito legal é a simplicidade do estabelecimento. Nada de diferente: Mesas diferentes, aonde dá e instalação simples. Num passado não tão distante, afugentaria parte da nossa audiência. Mas como atualmente a simplicidade está na moda, não será mais o caso. A diferença aqui é que a simplicidade não é forçada. E tampouco flerta com a linha tênue entre o simples e o largado.

Confira a resenha em vídeo:

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E o que me surpreendeu ainda mais foi a comida. Normalmente quando vemos “espetinho” já enquadramos a casa em uma caixinha específica. Sem demérito algum, mas é que Espetinhos produzem espetinhos. O Boca Preta vai além. Sequer comi um espetinho, porque estivemos lá em dia de churrasqueira apagada. Provamos uma ótima porção de sambiquira ao alho e uma feijoada acima da média. Hoje grande parte dos bares de BH tem sua feijoada, e ótimo que a tenham! Mas aconteceu de ter uma multidão de pratos simplórios. A do Boca Preta é daquelas que todos os ingredientes são bons individualmente: Das carnes à couve. Juntos ficam melhores, mas tem sabor auto suficiente.

Ficamos com vontade de provar o Mc Fi Feliz, hamburguer autoral que leva também picles de cebola, queijo, pepino e bacon. Além da carne, grelhada na brasa. Quem batizou a iguaria foi uma cliente, como acontece nos melhores bares.

Por fim, foi um lugar onde me senti verdadeiramente acolhido. Essa palavra que atualmente está tão clichê, por ser usada em demasia por páginas de dicas, como a nossa. Parece que todo lugar é acolhedor e aconchegante! Acho que isso acontece pela falta: Seja de vocabulário do autor do vídeo ou de adjetivos verdadeiros que inspirem o roteiro da experiência. Fato é que poucos lugares verdadeiramente tem o acolhimento no DNA. Este é um deles.

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