Quais foram as motos mais vendidas no Brasil em 2024?

Pessoa em cima de uma moto na estrada motocicletas

O mercado brasileiro de motos encerrou 2024 com números expressivos, registrando 1.875.903 emplacamentos, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O aumento de 18,6% em comparação a 2023 confirma o aquecimento do setor, que alcançou o terceiro maior desempenho na série histórica da entidade.

Apesar de desafios, como seca e falta de produtos, o segmento demonstrou resiliência, com destaque para a Honda, que dominou as vendas nacionais.

Destaques de Dezembro de 2024

Diversas motos estacionadas, parecem ter sido apreendidas
Imagem: Joa Souza / shutterstock.com

O último mês do ano também foi positivo, com 151.925 motocicletas emplacadas, um crescimento de 3,34% em relação a novembro e 14,44% acima de dezembro de 2023. Esse desempenho consolidou 2024 como um dos melhores anos para o setor, apesar da queda nas vendas de modelos elétricos, que retraíram 6,73%.

As Motos Mais Vendidas em 2024

O mercado foi liderado pela Honda CG 160, que manteve sua posição como a moto mais vendida no Brasil desde 1976. O modelo registrou impressionantes 428.126 unidades emplacadas, consolidando-se também como o veículo mais vendido do país, superando carros e comerciais leves.

Ranking das 10 motos mais vendidas em 2024:

  1. Honda CG 160: 428.126 unidades
  2. Honda Biz: 278.350 unidades
  3. Honda Pop 110i: 169.940 unidades
  4. Honda NXR 160 Bros: 155.055 unidades
  5. Honda CB 300F: 60.197 unidades
  6. Honda PCX 160: 55.067 unidades
  7. Mottu Sport 110: 52.761 unidades
  8. Yamaha YBR 150: 50.325 unidades
  9. Yamaha XTZ 250: 46.490 unidades
  10. Yamaha Fazer 250: 46.407 unidades

Predomínio da Honda no Mercado

A Honda reafirmou seu protagonismo ao ocupar as seis primeiras posições no ranking. A marca alcançou 68% do mercado nacional, com 1,28 milhão de motos emplacadas, enquanto a Yamaha, sua principal concorrente, ficou com 17,76%.

Análise das Marcas Mais Vendidas

Fachada da empresa Honda
Imagem: Dom J / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital

Fatia de mercado em 2024:

  • Honda: 68,62%
  • Yamaha: 17,76%
  • Shineray: 4,10%
  • Mottu: 2,81%
  • Haojue: 0,99%
  • Avelloz: 0,97%
  • Royal Enfield: 0,92%
  • BMW: 0,80%
  • Triumph: 0,65%
  • Bajaj: 0,59%

A liderança da Honda reflete sua ampla oferta de modelos que atendem diferentes perfis de consumidores, desde motos populares, como a CG 160, até scooters como a PCX 160.

O Desempenho das Motos Elétricas

Apesar do crescimento geral do mercado, as motos elétricas enfrentaram um ano desafiador. A retração de 6,73% em relação a 2023 aponta para a necessidade de maior incentivo à adoção de modelos sustentáveis. Problemas como preços elevados e infraestrutura limitada de recarga ainda dificultam a popularização desses veículos no Brasil.

Projeções para 2025

Moto vista por trás, com destaque para o escapamento
Imagem: OlegRi / shutterstock.com

O otimismo continua para o próximo ano. Segundo a Fenabrave, o segmento de motocicletas deve crescer 10% em 2025, com expectativa de atingir 2.063.493 unidades vendidas. Esse aumento está atrelado à maior oferta de modelos, avanço na economia e maior interesse do consumidor por alternativas de mobilidade econômica.

Considerações Finais

O mercado de motocicletas no Brasil em 2024 destacou-se pela recuperação do consumo e pela preferência dos brasileiros por veículos econômicos, ágeis e versáteis, ideais para enfrentar os desafios da mobilidade urbana. Nesse cenário, a Honda reafirmou sua posição como líder absoluta, dominando as primeiras posições no ranking de vendas com modelos que combinam desempenho confiável, acessibilidade e inovação.

O sucesso da marca reflete a forte adesão dos consumidores à sua linha, que inclui desde motos populares, como a CG 160 e a Biz, até modelos mais robustos e tecnológicos. Além disso, a expectativa para 2025 é promissora: o setor projeta um aumento de 10% nas vendas, impulsionado pela retomada econômica e pela maior acessibilidade ao crédito. Esses fatores sugerem um futuro ainda mais dinâmico e competitivo para o segmento de duas rodas no Brasil.

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