Brasil atinge recorde de aberturas de microempresas em 2024

seucreditodigital.com.br brasil atinge recorde de aberturas de microempresas em 2024 MEI

Em 2024, o Brasil alcançou um marco histórico no empreendedorismo, com a abertura de 874 mil novas microempresas, o que representa um aumento de 21% em relação ao ano anterior. De acordo com dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), esse crescimento superou em 152 mil o número de aberturas registrado em 2023.

Esse número expressivo reflete uma recuperação da economia nacional e uma crescente busca por alternativas de geração de renda.

Leia Mais:

Receita Federal fará novo leilão; saiba como participar!

Expansão do setor de serviços e destaque para os MEIs

microempresas
Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

O setor de serviços foi o principal responsável por essa evolução, representando 60% das novas microempresas abertas. Isso indica uma mudança no perfil das iniciativas empresariais no país, com um forte movimento de digitalização e terceirização de serviços. Com o crescimento da economia digital, muitos brasileiros estão buscando no setor de serviços uma forma mais ágil de ingressar no mercado.

Além disso, os microempreendedores individuais (MEIs) se destacaram nesse cenário. Em 2024, o número de formalizações de MEIs cresceu 6,7%, totalizando 3,1 milhões de novos negócios. Essa modalidade continua sendo uma das mais procuradas por quem deseja formalizar uma atividade autônoma, uma vez que oferece benefícios como a aposentadoria e acesso a linhas de crédito facilitadas. O crescimento do MEI também é um reflexo da crescente busca por soluções de autonomia no mercado de trabalho.

O avanço das empresas de pequeno porte (EPP)

Além do MEI, as Empresas de Pequeno Porte (EPP), que podem faturar até R$ 4,8 milhões anuais, também tiveram um desempenho significativo, com um crescimento de 16,5%. Ao todo, mais de 190 mil novas EPPs foram abertas em 2024, consolidando ainda mais o papel do pequeno negócio na economia do país. Esse aumento pode ser atribuído ao aprimoramento das políticas de incentivo ao empreendedorismo e à adaptação do mercado a novas realidades, como a aceleração da digitalização e o aumento da procura por soluções mais flexíveis.

Principais atividades econômicas no crescimento das microempresas

Em termos de atividades econômicas, a promoção de vendas foi a área com o maior número de aberturas, somando 206,3 mil novos negócios. Esse setor abrange desde o marketing digital até a intermediação de vendas, acompanhando o avanço do comércio eletrônico e das novas formas de comunicação com o consumidor.

Outro setor relevante foi o de serviços administrativos, que viu o surgimento de 159,1 mil novas empresas. A digitalização de processos e a terceirização de atividades administrativas têm sido um dos principais motores desse crescimento, permitindo que pequenos empresários se concentrem em atividades essenciais, enquanto contratam profissionais para funções secundárias.

O comércio de vestuário também se destacou, com 158,3 mil aberturas, refletindo uma recuperação no setor após os impactos da pandemia. Nesse segmento, além das lojas físicas, as vendas online têm ganhado uma participação cada vez maior, impulsionando os negócios e oferecendo novas possibilidades de atuação no mercado.

Cabeleireiros, manicure e transporte: setores em expansão

Entre as áreas que mais cresceram, destacam-se os serviços de cabeleireiros e manicures, com 138,4 mil novos empreendimentos. A busca por cuidados estéticos, especialmente no ambiente doméstico e em pequenos espaços, continua a ser uma tendência crescente. Esses serviços, que tradicionalmente dependem do contato direto com o cliente, têm se adaptado às novas exigências do mercado, oferecendo modalidades como atendimentos domiciliares e agendamentos online.

Outro setor com grande expansão foi o de transporte de carga, que somou 125,3 mil novas empresas. Com o aumento do comércio eletrônico, a demanda por serviços logísticos tem se mantido elevada, criando oportunidades para microempresários que buscam atuar nesse segmento, seja com entregas rápidas ou serviços especializados para nichos específicos.

O ranking das atividades mais procuradas por novos empreendedores

Além das áreas mencionadas, outros setores também se destacaram em 2024. Entre as dez atividades mais abertas, destacam-se:

  • Serviços de malote: 108,4 mil novos negócios
  • Obras de alvenaria: 107 mil
  • Auxiliares de transportes: 106,4 mil
  • Atividades de ensino: 85,9 mil
  • Fornecimento de alimentos preparados: 83,5 mil

Esses setores refletem a versatilidade do empreendedorismo brasileiro, com a diversificação de nichos e a adaptação dos empresários às necessidades locais e regionais.

O impacto do crescimento das microempresas na economia brasileira

O aumento no número de microempresas abertas em 2024 está diretamente ligado à recuperação econômica do Brasil e à mudança no perfil dos consumidores e empresários. Com a inflação mais controlada e o mercado de trabalho mais competitivo, muitos brasileiros enxergaram no empreendedorismo uma alternativa viável para garantir sua subsistência.

Além disso, o aumento das microempresas tem um impacto direto na geração de empregos. Pequenos negócios contratam, em sua maioria, trabalhadores locais, o que contribui para a diminuição das taxas de desemprego em várias regiões do Brasil.

A digitalização como chave para o sucesso dos novos negócios

seucreditodigital.com.br voce e mei veja como conseguir 30 de desconto na compra do carro MEI.zip 7
Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

A digitalização tem sido uma das principais responsáveis pelo crescimento das microempresas no Brasil. O uso de plataformas digitais para o gerenciamento de empresas, a venda de produtos e a prestação de serviços tem sido essencial para que os empreendedores se adaptem rapidamente às novas demandas do mercado. Isso é visível no crescimento de setores como o comércio eletrônico, serviços de marketing digital e transporte logístico.

Em 2024, o Brasil viu o fortalecimento das microempresas não apenas como uma resposta à necessidade de renda, mas também como parte de um movimento mais amplo de adaptação à nova economia digital. Com isso, o país fortalece ainda mais sua posição como um polo de empreendedorismo no cenário global.

Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

Adicionar aos favoritos o Link permanente.