Clube do Remo: Maratona vai abrir chances no time

Nesta fase da temporada, o Clube do Remo terá uma mini maratona de jogos. Amanhã, a equipe azulina terá o confronto contra o Águia, em Marabá, depois encara o Capitão Poço, na segunda-feira, dia 3, mais uma vez pelo Campeonato Paraense. Três dias depois, dia 6, estreia na Copa Verde diante do São Raimundo-RR, na fase de oitavas de final. Logo em seguida, dia 9, a equipe azulina encara o clássico contra a Tuna Luso. Por conta disso, provavelmente a formação titular do Leão Azul deve sofrer alterações nos próximos compromissos. De acordo com o técnico Rodrigo Santana, a parte física será decisiva em suas escolhas.“Nessas duas primeiras rodadas a gente está escalando baseado completamente na parte física. O Jonas (Neves, preparador físico) e toda a comissão da parte física, a fisiologia, estão fazendo um trabalho muito forte de força”, explicou o treinador, que falou sobre a concorrência na equipe, em especial no ataque, setor onde o elenco é mais forte.Quer mais notícias de esportes? Acesse o canal do DOL no WhatsApp“São jogadores que estou trabalhando muito para que eles venham a se condicionar e ganhar esse ritmo de jogo e conseguir ter uma minutagem maior. O trabalho da preparação física está sendo muito importante para a gente conseguir dar condições físicas para eles estarem 100% dentro de campo. A tendência é que mais para frente a gente consiga dar mais tempo de campo ou até que possam sair jogando”.Segundo Santana, a comissão técnica está atenta a essa competitividade e os atletas que saem jogando sabem disso, olhando para o banco de reservas sabendo que têm sombras à altura. “Se eles não estiverem produzindo, automaticamente o banco vai ter oportunidade. Nosso time é forte fisicamente, alto, que sabe usar o corpo, que sabe usar essa bola parada. Contra o Caeté tivemos muitas possibilidades na bola parada, porque a bola passou na frente do gol. Infelizmente, a gente teve pouca oportunidade de colocar para dentro. A gente precisa treinar mais, porque a gente tem um time muito forte na bola parada”.O treinador concluiu que as dificuldades encontradas diante do Caeté serviu também para uma análise melhor sobre alguns erros apresentados. Análise que servirá para melhor montar a equipe para a partida em Marabá, a mais difícil até aqui na temporada. “No primeiro jogo não deu pra ver tantos erros, e o primeiro tempo contra o Caeté deu para tirar muito a lição para o próximo jogo, e entender o que é o Parazão, entender que não tem time bobo, que todos os times estão bem armados, que eles estão vindo com muita força contra a gente. Espero que contra o Águia a gente esteja mais atento, principalmente no início”.
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