Carnaval de BH 2025: de onde são e quanto pretendem gastar os foliões?

Mais do que um evento cultural de celebração popular, o Carnaval de Belo Horizonte exprime seu tamanho nos números referentes à economia e ao turismo da cidade. De onde são, qual o perfil dos foliões e quanto pretendem gastar em BH são algumas das pergunta levantadas pelo Sistema Fecomércio de Minas Gerais em relatório elaborado com a Empresa Municipal de Turismo (Belotur) e divulgado nessa segunda-feira (10).

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De acordo com o estudo, os belo-horizontinos seguem como público principal da folia na capital mineira. Estes equivalem a 60,7% do público total que vai às ruas. Mas a festa também atrai turistas da região metropolitana, do interior de Minas, de outros estados e até de fora do Brasil. Na ordem, estes grupos equivalem a 10,9%; 6,5%; 9,7% e 0,2% dos foliões, respectivamente.

O consumo é outro parâmetro analisado pelo levantamento na Fecomércio. Aproximadamente 41% dos foliões estimam gastar entre R$ 400 e R$ 1 mil durante os dias de festa. Água, cervejas e destilados lideram as escolhas da galera entre as bebidas mais procuradas, com 85%; 49,8% e 36,7% de aprovação. Cerca de 63% do público pretende comprar os itens com ambulantes, enquanto 50,4%, em supermercados.

Mais de 91% dos entrevistados pretende aproveitar os blocos de rua, enquanto outros também apreciam ensaios de blocos e eventos gratuitos.

Estratégia de vendas

Supervisora de Turismo da Fecomércio, Milena Soares destaca a importância dos dados para a consolidação do Carnaval de Belo Horizonte como um produto turístico mineiro. “Com o crescimento que temos observado nos últimos anos e seu destaque no cenário nacional, é fundamental entendermos quem são as pessoas que escolhem nosso destino e como se planejam. Essas informações são essenciais para a melhoria contínua do Carnaval, permitindo que possamos atrair mais turistas para a capital e o interior do estado, não apenas durante o período da folia, mas também antes e depois dele”, destaca.

Com a expectativa de receber seis milhões de foliões e gerar uma receita estimada em R$ 1 bilhão, o comércio e o setor de serviços de Belo Horizonte acompanham o otimismo da Fecomércio. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) divulgada na manhã desta terça-feira (11), 59,2% dos empresários acreditam que a festa trará um impacto positivo nas vendas.

Os lojistas esperam um tíquete médio de R$ 89,60 por produto, e, considerando que cada consumidor deve adquirir uma média de dois itens, o gasto médio pode chegar a R$ 180 – um aumento de 42% em relação a 2024. O pagamento à vista deve ser o mais utilizado, com 49,8% das compras feitas no crédito, 20,4% via PIX e 6% no débito. Já 22,4% dos consumidores devem optar pelo parcelamento em até quatro vezes.

Ainda segundo a CDL/BH, 40% dos empresários do setor acreditam que a ocupação dos hotéis será maior do que no ano passado, enquanto 50% esperam demanda semelhante e apenas 10% preveem queda. A diária média esperada é de R$ 501,55, um crescimento de 30% em relação a 2024. A estadia média deve ser de quatro diárias, o que pode representar um gasto superior a R$ 2 mil por turista.

Funcionamento do comércio e dos bancos

Os lojistas poderão abrir seus estabelecimentos durante o Carnaval, mas devem seguir as regras da Convenção Coletiva de Trabalho. Confira os dias autorizados:

  • Sábado (1º/03): funcionamento normal
  • Domingo (2/03): funcionamento normal
  • Segunda-feira (3/03): fechado (Dia do Comerciário)
  • Terça-feira (4/03): fechado
  • Quarta-feira de Cinzas (5/03): funcionamento a partir do meio-dia
    As agências bancárias também terão um horário diferenciado. Nos dias 3 e 4 de março, não haverá atendimento ao público. Na Quarta-feira de Cinzas (5), o expediente começa ao meio-dia e segue até o horário normal de fechamento. Em cidades onde as agências encerram antes das 15h, o atendimento será antecipado para garantir pelo menos três horas de funcionamento.

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