Pix por aproximação vai começar operação no dia 28, saiba como vai funcionar

O Banco Central anunciou que o Pix por aproximação começará a funcionar no Brasil a partir de 28 de fevereiro de 2025. A nova funcionalidade permitirá que usuários realizem pagamentos simplesmente aproximando seus celulares de maquininhas compatíveis, de maneira semelhante ao que já acontece com cartões de crédito e débito.

Essa novidade faz parte da “Jornada de Pagamento sem Redirecionamento” (JSR) dentro do Open Finance, que busca reduzir etapas e tornar as transações financeiras mais rápidas e seguras.

Como Funcionará o Pix por Aproximação?

Uso de Carteiras Digitais

O Pix por aproximação será viabilizado por carteiras digitais, também chamadas de “wallets”, que armazenam informações bancárias e permitem pagamentos instantâneos. Para utilizar o novo recurso, o usuário precisará vincular sua conta do Pix a uma carteira digital, como Google Pay ou Apple Pay.

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Ao fazer uma compra, bastará desbloquear o celular e aproximá-lo de um terminal de pagamento habilitado para que a transação seja processada automaticamente. O processo dispensa a necessidade de abrir o aplicativo do banco e gerar um QR Code, tornando o pagamento mais ágil e prático.

Vantagens do Pix por Aproximação

1. Pagamentos Mais Rápidos e Sem Redirecionamento

A funcionalidade faz parte da estratégia do Banco Central para otimizar a experiência dos usuários. Com a Jornada de Pagamento sem Redirecionamento, o consumidor poderá concluir transações diretamente no ambiente de compra, sem precisar acessar o aplicativo do banco para autorizar o pagamento.

2. Segurança Reforçada

Os pagamentos via aproximação contarão com os mesmos protocolos de segurança exigidos pelo Open Finance, garantindo que as transações sejam protegidas contra fraudes e acessos não autorizados.

3. Redução de Custos para Empresas

Com a adoção do Pix por aproximação, os lojistas poderão oferecer um meio de pagamento mais acessível, evitando taxas elevadas de maquininhas de cartão e reduzindo custos operacionais.

Quais Bancos e Instituições Já Testam a Tecnologia?

Algumas instituições financeiras já iniciaram testes com o novo formato. O Banco do Brasil foi um dos pioneiros, oferecendo a funcionalidade para um grupo seleto de correntistas desde outubro de 2024, em parceria com a Cielo. A partir de novembro, o serviço começou a ser expandido para mais clientes.

Outros bancos também avançam na implementação da tecnologia:

• Itaú e Santander: Desde novembro de 2024, já oferecem o Pix por aproximação via Google Pay.
• Bradesco, Caixa e Nubank: Prevêm iniciar a adoção ao longo de 2025.

Pix Offline: Próximo Passo do Banco Central

Além do Pix por aproximação, o Banco Central estuda uma funcionalidade que permitirá pagamentos offline, ou seja, mesmo sem conexão com a internet. Essa tecnologia ainda está em fase de análise e não há previsão oficial para seu lançamento.

Segundo especialistas do setor financeiro, essa inovação poderá expandir ainda mais o uso do Pix, tornando-o acessível mesmo em locais com baixa conectividade, como áreas rurais ou regiões com sinal instável.

Impacto no Mercado de Pagamentos Digitais

O Pix tem se consolidado como um dos principais meios de pagamento no Brasil e, com as novas funcionalidades, sua presença no mercado deve crescer ainda mais.

Crescimento Acelerado do Pix

De acordo com previsões do setor, o Pix deve crescer cerca de 35% ao ano, superando os cartões de crédito e débito nas compras online até 2027. Com a introdução do pagamento por aproximação, a tendência é que o Pix se torne ainda mais dominante nas transações diárias.

Concorrência com Cartões e Outros Métodos de Pagamento

O novo formato coloca o Pix como um concorrente direto dos cartões de crédito e débito tradicionais. Ao oferecer uma alternativa rápida, segura e sem tarifas bancárias para o consumidor, o Pix pode reduzir a dependência de intermediários financeiros, pressionando as operadoras de cartões a revisarem suas estratégias.

Considerações finais

A adoção do Pix por aproximação marca um novo capítulo na digitalização dos pagamentos no Brasil. Com menos burocracia, mais agilidade e segurança reforçada, a funcionalidade promete transformar a experiência dos consumidores e impulsionar ainda mais a economia digital.

O sucesso da iniciativa dependerá da adesão das instituições financeiras e da aceitação do público. No entanto, considerando o crescimento exponencial do Pix nos últimos anos, a nova tecnologia tem potencial para se tornar um dos meios de pagamento mais populares do país.

A partir de 28 de fevereiro, os brasileiros poderão experimentar essa novidade e avaliar se o Pix por aproximação, de fato, representa o futuro das transações financeiras no país.