Prefeito nega redução de impostos para comércios afetados por obras do BRT em Cuiabá


Segundo o prefeito, a capital passa por dificuldades financeiras e a medida não faz parte do planejamento atual da prefeitura. Abilio nega redução de impostos para comércios afetados por obras do BRT em Cuiabá
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou que haverá alteração na cobrança de impostos de comércios localizados na Avenida do CPA, onde estão sendo realizadas as obras para implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT). A informação foi dita durante uma coletiva de imprensa na Câmara Municipal, nessa quinta-feira (6).
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Segundo Abilio, a capital passa por dificuldades financeiras e a medida não faz parte do planejamento atual da prefeitura. O prefeito ainda disse que a proposta invade a competência do Poder Executivo.
“As obras do BRT vão impactar ainda mais o município em outro momento. Por enquanto, não temos um cronograma definido sobre o tempo de duração, o que ainda falta, qual será a decisão do governador, qual empresa será responsável, se haverá mudanças no trajeto passando por outras áreas comerciais. Somente quando tivermos informações mais concretas poderemos tomar uma decisão”, explicou.
A alternativa havia sido proposta pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, em janeiro e consistia na redução de impostos temporária e excepcional para as empresas afetadas pelas obras. De acordo com a CDL, o setor de comércio e serviços da região está sofrendo com o número de vendas reduzidas.
Corredor exclusivo de ônibus na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), em Cuiabá
Michel Alvim/Prefeitura de Cuiabá
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VLT x BRT
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O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra paralisada possui 22 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande.
Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT. Já em dezembro do ano passado, o governo começou a retirar as estruturas que serviriam de suporte para o VLT em Várzea Grande.
As obras do projeto, que deveria ter ficado pronto há dez anos, já custou mais de R$ 1 bilhão.
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