Polícia prende um dos maiores ladrões de banco do Brasil; ele usava identidade falsa

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Neste sábado (15), a Polícia do Rio de Janeiro, em colaboração com as autoridades de Santa Catarina, capturou um dos mais procurados criminosos do Brasil: Diego Galdino. Conhecido por sua atuação como ladrão de banco, ele foi preso em Cachoeiras de Macacu, cidade localizada na Região Serrana do estado. Sua captura marca o fim de uma longa perseguição, com Galdino sendo procurado pelas polícias em diversos estados do país.

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A operação conjunta que levou à prisão do ladrão Galdino

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Imagem: Skyward Kick Productions / Shutterstock.com

A prisão de Diego Galdino foi fruto de uma operação conjunta entre as polícias fluminense e catarinense, que estavam empenhadas em capturar o ladrão, que se escondia sob uma identidade falsa. Ele se preparava para participar de um evento religioso, o que gerou suspeitas nas investigações. A operação, que envolveu diversos agentes das duas polícias, culminou com a prisão de Galdino, que foi capturado sem oferecer resistência.

Fuga e disfarces: a trajetória de um ladrão implacável

Diego Galdino não é um ladrão comum. Ao longo de sua carreira, ele acumulou passagens pela polícia em nada menos que 17 estados brasileiros. O ladrão se especializou em crimes de grande porte, como assaltos a bancos e ataques a caixas eletrônicos, frequentemente utilizando documentos falsificados para escapar da ação policial. Galdino também se disfarçou diversas vezes, passando-se por outras pessoas para dificultar sua identificação e captura.

Em um dos casos mais notórios, ele se passou por um jornalista do Paraná, e durante dois anos, tentou provar sua inocência, enquanto continuava a cometer crimes em diversos estados. Esse tipo de estratégia foi uma das principais razões pelas quais ele permaneceu foragido por tanto tempo.

Investigação e conexões com roubos a bancos realizados por ladrões

As investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) identificaram Galdino como um dos principais articuladores de quadrilhas especializadas em roubos a bancos. Essas quadrilhas realizam ataques bem planejados e executados, muitas vezes com o uso de explosivos em caixas eletrônicos. Galdino era responsável por planejar e coordenar ações criminosas em diversas regiões do país, tornando-se um dos ladrões mais procurados pelas autoridades.

Recentemente, a DRF também estava investigando a possível participação de Galdino em ataques a caixas eletrônicos no Rio de Janeiro, que envolviam o uso de explosivos. Esses ataques têm sido uma preocupação crescente das autoridades, dada a violência e o risco envolvidos na utilização de explosivos nas operações.

O crime em Joinville e a fuga do ladrão para o Rio de Janeiro

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Imagem: Joa Souza / shutterstock

Diego Galdino estava foragido desde fevereiro de 2024, quando participou de um assalto ao Banco Santander em Joinville, Santa Catarina. Durante esse roubo, seis criminosos invadiram a agência e, em menos de 10 minutos, levaram cerca de 500 mil reais. A ação foi rápida e bem coordenada, mas acabou deixando pistas suficientes para a polícia iniciar uma investigação.

Após o roubo, Galdino se refugiou no Complexo da Penha, uma das áreas mais violentas do Rio de Janeiro, conhecida por abrigar criminosos foragidos de outros estados. Ele contou com a proteção de criminosos locais durante meses, o que dificultou sua localização. Mesmo estando escondido em uma das regiões mais violentas do estado, ele conseguiu escapar das autoridades por um longo período.

Operação “Saque Rápido” e a prisão do ladrão Galdino

A operação que resultou na prisão de Diego Galdino foi parte da deflagração da Operação “Saque Rápido”, que visava desarticular quadrilhas especializadas em roubos a bancos. Durante a operação, cinco criminosos foram presos, mas Galdino continuava foragido. As investigações da DRF apontaram que, após o roubo, ele se refugiou no Complexo da Penha e passou a se esconder em comunidades de difícil acesso, o que dificultou sua captura.

A importância da colaboração entre polícias estaduais na captura do ladrão

A captura de Diego Galdino foi um exemplo da importância da colaboração entre as polícias estaduais. A operação conjunta entre as polícias do Rio de Janeiro e de Santa Catarina foi fundamental para desmantelar a quadrilha de Galdino, que operava em diversos estados do Brasil. A troca de informações e a ação coordenada das autoridades locais permitiram que o ladrão fosse finalmente localizado e preso.

A continuação das investigações e o impacto na segurança pública

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Imagem: Divulgação / PRF

Embora Diego Galdino tenha sido preso, as investigações continuam, já que ele é um dos principais responsáveis por uma série de crimes de grande porte em diversos estados. As autoridades ainda estão apurando a extensão de sua participação em outros roubos e ataques a bancos, bem como a possível ligação com outras quadrilhas criminosas.

A prisão de Galdino é um passo importante na luta contra o crime organizado no Brasil, mas a polícia sabe que a desarticulação dessas quadrilhas requer um trabalho contínuo e integrado entre diferentes forças de segurança.

Conclusão: o impacto da prisão de um ladrão de grande porte

A prisão de Diego Galdino representa uma vitória significativa para a segurança pública no Brasil. Ele era um dos ladrões mais procurados do país e sua captura interrompeu uma longa trajetória de crimes violentos e bem coordenados. No entanto, a luta contra o crime organizado e os roubos a banco continua, e a colaboração entre as polícias estaduais será fundamental para combater essas organizações criminosas de forma eficaz.

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