

Cobra-coral, a espécie mais venenosa do Brasil e vista em praia de Florianópolis – Foto: cobra-coral-capa
Uma cobra-coral verdadeira, a espécie mais venenosa do país, foi avistada circulando pela Praia do Novo Campeche, em Florianópolis, na última quarta-feira (9). O acontecimento acabou assustando os banhistas que estavam passando pelo local.
A serpente estava entre a restinga e o mar, em uma área de preservação ambiental da praia. Um morador estava praticando exercícios na orla quando a avistou, e logo avisou os salva-vidas e outras pessoas que estavam no local, principalmente crianças. A cobra não precisou ser resgatada, pois logo voltou sozinha para a área de vegetação.
De acordo com especialistas, a aparição desse tipo de cobra não é incomum entre áreas de restingas e dunas. A orientação, ao encontrar esse tipo de animal, é manter distância e chamar as autoridades.
O que é a espécie de serpente cobra-coral
Com uma aparência vibrante, com listras amarelas e vermelhas, a cobra-coral está entre as espécies de serpentes mais venenosas do país. Elas geralmente vivem em ambientes subterrâneos, ou em camada mais superficial do solo, sob folhas secas no chão. Quando atacadas ou incomodadas, se defendem com a picada.

Com uma aparência vibrante, a cobra-coral possui listras amarelas e vermelhas – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar/ND
O veneno da picada é neurotóxico e afeta o sistema nervoso. As principais reações são visão dupla e borrada, dores musculares, decaimento da pálpebra, dormência, salivação e insuficiência respiratória.
Cuidados a serem tomados
Todos os acidentes com humanos ocorrem de maneira ativa, ou seja, após serem manipuladas, contidas ou ainda, quando pisoteadas por pessoas com os pés descalços.
É indicado tirar fotos do animal para a identificação – Foto: CBMSC/Divulgação/NDNo caso de um acidente envolvendo uma cobra-coral, é muito importante lavar o local com água e sabão. Além disso, o tratamento deve ser feito rapidamente, pois, quanto mais cedo, maiores as chances de uma recuperação. É recomendável também tirar uma foto do animal, para que as autoridades consigam identificar a espécie e tratar corretamente a vítima.