A Justiça de Pernambuco decretou, na tarde desta segunda (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão é da juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça do estado.
O fato foi divulgado pela Folha de S. Paulo, que teve acesso à decisão e transmita em sigilo. A prisão ocorre em razão da Operação Integration, que também prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra.
Segundo o jornal, a juíza acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco e recusou os argumentos do Ministério Público do estado, que, na última sexta (20), tinha solicitado a substituição de prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Relembre o caso
No dia 4 de setembro, um avião que já esteve registrado no nome da empresa de Gusttavo Lima foi apreendido na mesma operação que prendeu Deolane. Na época, a assessoria do músico, em contato com o BHAZ, informou que a aeronave PR-TEN já pertenceu à Balada Eventos e Produções LTDA, fundada pelo cantor.
Conforme a Balada Eventos, por meio do advogado Cláudio Bessas,“a aeronave prefixo PR-TEN foi vendida por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações”.
“Portanto, empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da ANAC como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão”, disse a empresa.
A Operação Integration, movimentada pela Polícia Federal, apreendeu um carro de luxo e o avião em questão, em Jundiaí (SP). A ação mira uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. Ao todo, são cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.
Além disso, a Polícia Civil sequestrou bens e solicitou o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões dos investigados. Uma das investigadas é Deolane Bezerra, que foi presa em Pernambuco no início de setembro.
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